sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Diário de bordo IV


Desculpa meu amor. Não quero nem nunca quis ferir-te com o meu sofrimento. Não quero que fiques mal por eu estar mal.
Não posso mentir. Não posso dizer que estou bem, até porque mesmo que o fizesse tu sabes que não é verdade. Não posso dizer que vivo bem e de cabeça erguida, porque não é verdade.
Mas sei que também sofres, por dentro e em silêncio.
Por isso, no texto de hoje não te vou falar de mim.
Vou apenas dizer que te amo muito. Que te agradeço do fundo de coração o enorme sacrifício que estás a fazer por mim e pelos nossos meninos.
Quero que não te apoquentes com o meu sofrimento, encara-o como um mal necessário! Ambos sabemos, no fundo dos nossos corações apertados, que vai valer a pena. Estás bem entregue e bem no trabalho, e eu apesar da minha fraqueza cá me aguento e tomo conta de mim e do bebé.
Não deixei de sofrer, não deixa de doer e a saudade é cada vez maior e difícil de suportar. Mas quero que não fiques aflito com isso. Apenas que te lembres que te amamos muito e que apesar de estarmos do outro lado do oceano, estamos contigo, por ti e para ti. Vamos lutar à nossa maneira e dentro das nossas possibilidades, para que o nosso reencontro seja breve. 
Amo-te muito, coisa boa!

2 comentários:

  1. Também espero que o reencontro entre vocês seja breve...
    Não gosto nada,nada de te ver a sofrer...

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